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sexta-feira, 25 de março de 2011

Você

-Você me faz sentir tão boba, tão feliz e tão nervosa...
Eu poderia dizer uma infinidade de coisas que eu sentia, eu podia contar o quão especial é olhar em seus olhos, quanto meus batimentos aceleram quando você sorri e suas covinhas aparecem por baixo da sua barba, o quanto me falta o ar quando você esta chegando, eu poderia descrever as palpitações de alegria se espalham pelo meu corpo quando estou com você, eu poderia te contar da vontade se sair pulando e comemorando, para botar pra fora tudo que eu sinto quando você me beija. Eu queria poder dizer em palavras o quanto eu te amo. Mas me contento em tocar seu rosto e deslizar a ponta dos dedos pela sua barba macia, tocar teus cabelos e beijar-te com a maior vontade de todo meu ser. Apenas para ouvir da tua boca um...
- Eu te amo querida.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sindrome do Pânico (IV)


Tenho medo de machucar o coração de alguém. E usar das palavras para ferir.

Porque as feridas causadas por elas, médico nenhum pode curar!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Basta sentir...

-E então o que você mais gosta?


-É uma longa resposta quer mesmo ouvir?

-Claro.

-Bom, eu gosto dos dias de céu azul, quando há poucas nuvens, mas gosto mais quando o tempo está fechado que a chuva pode chegar a qualquer momento, gosto das tempestades de verão, gosto de tomar banho de chuva, gosto de pipoca com os amigos, gosto de ficar a tarde inteira sentada em um lugar imenso e vazio lendo um livro, gosto de ficar no meio da multidão dançado como uma doida as musicas que eu mais gosto, gosto do silencio absoluto, gosto do barulho dos pingos de chuva, do cheiro da chuva, gosto do cheiro das flores do limoeiro, gosto de cachorro-quente, pizza, gosto de sonhar, gosto muito de livro, gosto de romances, gosto muito da minha família, gosto de cheiros que lembram a minha infância, gosto de tudo que lembra a casa da minha avó, gosto de crianças, gosto de fazer o bem, gosto de muita coisa que a maioria das pessoas exclui. Gosto de tanta coisa que as vezes é impossível dizer tudo isso em uma única vez.

- Puxa, foi uma resposta realmente longa.

-Perdoe-me. E você do que mais gosta?

-Não se desculpe. O que eu mais gosto é de você!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Acasso

-Você não vai mesmo me deixar aqui? Vai?


-Eu disse que sou imprevisível.

-Não se fça eu sei que você quer sim. Eu senti você se derreter.



Beijei sua bochecha e voltei ao grupo de garotas que eu estava antes dele vir falar comigo. Tudo bem que eu queria ter beijado-o, mas ele tinha se convencido de que tinha me conquistado cedo demais. Ele foi super carinhoso e muito fofo. Minhas amigas se decepcionaram com minha atitude. E fiquei com dó de sua cara de cachorrinho pidão, mas tenho princípios (problemáticos princípios, porém os tenho). Até o fim da festa ainda trocamos olhares.

-Vamos, já ta tarde.

Quando saímos boa parte das pessoas já estavam indo embora. Minhas amigas foram para casa e eu fiquei esperando o táxi. Rezei para que ele saísse por aquela porta e me puxasse pelo braço e me beijasse ali mesmo com toda a intensidade possível.

(…)


 
O sol começava tocar meu rosto quando acordei sobressaltada. A primeira coisa que veio em minha mente foi aquilo. Ele

-Oi, meu nome é Guilherme. -Tudo bem eu paro até mesmo de beber se não acredita em mim. -Medo de gostar de alguém? E o que eu faço com o meu coração arrasado?

Tentei me convencer de que tudo aquilo era o mesmo papinho de todos. Que eu era idiota. E ele tentará me pescar.

Mas os dias foram se passando e cada vez ficava mais difícil tira-lo da minha cabeça. Cada vez que eu ia para o centro da cidade, cada vez que eu pegava um ônibus toda vez que eu estava parada em um local movimentado eu procurava. Esperava vê-lo.



Que droga! Que inferno! Foram alguns minutos de conversinha barata eu não conseguia tira-lo da minha cabeça a um mês inteiro. Tudo que eu fazia me lembrava ele.



(...)

-Olá será que eu posso tirar uma foto da senhora e do seu netinho? Eu sou fotografa e tiro fotos do cotidiano. Vocês me trazem boas lembranças.

... - Obrigado, vocês ficaram lindos.

Continuei meu caminho em direção ao trabalho tirando minhas dezenas de fotos cotidianas. E então uma rajada de vento desprendeu milhares de florezinhas amarelas das árvores primaveris, fazendo daquela praça o lugar mais encantador do planeta. O que pedia uma foto com os braços abertos recebendo o vento e as florezinhas que vinham carregadas por ele.

-Será que você poderia tirar uma fot...

-Você

Olhei em seus olhos e nem fui capaz de responder qualquer coisa, fiquei ali hipnotizada com a obra do acaso. O motivo da minha exaustão psicológica, ali para que tudo piorasse.

Ele pegou a câmera em minha mão e indicou com a cabeça para que eu fosse para o meio onde a quantidade de flores era maior. Virei me e caminhei até lá meu vestido esvoaçava nas beiradas e então a cada movimento novo que fizesse ele tirava uma foto.



- Obrigado, nem sei como agradecer. - Eu disse enquanto pegava a maquina de volta, afinal com minha cara de assustada nenhuma das fotos deve ter ficados boa o suficiente.

-Mas eu sei. - Essa foi a única coisa que ele disse antes de me agarrar com força e beijar-me tão intensamente quanto eu sonhava a dias, semanas.

-Você não sabe o quanto eu queria fazer isso.

- Tudo bem, digamos que eu também não consegui esquecer você.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sindrome do Pânico (III)

Tenho medo de amar! Amor de verdade pode doer demais, decepções doem demais, por menores que sejam sempre machucam. Meu coração arde só de imaginar que isso pode acontecer.


Ouvi qualquer dia que não são as pessoas que nos decepcionam e sim nós que esperamos mais que ela podem nos dar.

Assim como podemos sofrer também podemos melhorar as coisas é tudo uma questão de tempo.

Aliás, maldito tempo que corre e me escapa pelos vãos dos dedos e leva tudo que lutei para ter, que devora minhas alegrias transformando-as em passageiras e depois corre deixando-me sozinha com meus medos e aflições e então volta, trás tudo de volta, e em um segundo os tira novamente me deixando perdida em um ciclo vicioso que me aflige e me destrói aos poucos.