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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Viva !


É incrivel como a vida é curta...

E sabemos disso, todos sabemos muito bem que deveriamos aproveitar cada segundo como se fosse o último, mas teimamos em desperdiça-los como se tempo nos fosse infinito.

Quem?


Aquele que com um simples olhar faz seu corpo inteiro congelar, com um pequeno sorriso faz todos os pelos do seu corpo arrepiarem, que com apenas uma palavra, um abraço ou um beijo faz seus batimentos cardíacos dispararem, depois pararem e então voltarem a bater fazendo seu sangue pulsar frenéticamente por todo o corpo.

Que faz sua mente embaralhar, suas palavras fugirem, sua coragem evaporar, o coração palpitar...

Que faz brotar borboletas em seu estômago, que libera adrenalina no interior da alma, que te faz agir como um bobo...

Aquele que te impede de dormir a noite e faz sua cabeça girar enquanto você ri sem motivo nenhum...

domingo, 24 de outubro de 2010

Síndrome do Pânico (I)


Tinha acabado de completar 17 anos. Porém sentia-se com um nó na garganta, pronta para desabar à qualquer instante.

-Mãe?

-Sim filha.

-É tão ruim fazer aniversário não é? Tudo passou tão rápido. 17 é tanto e tão pouco.

-Na verdade é ruim fazer aniversário depois dos Trinta, quando as pessoas começa a desconfiar dos teus eternos 31 anos! -risos-

-Não sei, estou me sentindo tão velha! Mãe, olha só se eu viver apenas os 100 anos que é o maximo que as pessoas podem desejar, salvo algumas excessões, eu teria apenas 83 anos de vida ainda! E se seguirmos a estatistica que nos 80 anos, eu tenho apenas 63! Tá tão perto, 17 chegou tão rápido!

Sua mãe deu uma gargalhada, achando tão engraçado e como não estava olhando para ela não percebeu as lágrimas que corriam em seu rosto.

-Filha, você está no começo da vida ainda... Não se preocupe com essas coisas.

-Isso que eu não tiver uma doença incuravel ou en fase terminal e eu nem saiba disso. Ou se acontecer um acidente. Mãe eu gosto tanto daqui.

Ao virar-se para ver se a estava mesmo ouvindo certo, sua mãe viu o desespero no olhar da sua garotinha...

-Mãe eu não quero morrer...

Sua mãe a abraçou forte, tentando imaginar o que realmente passava dentro daquela cabecinha confusa e espantada.