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sábado, 26 de setembro de 2009

Sobre o Amor...


Ontem enquanto caminhava pela praia e ouvia apenas o barulho do mar, das gotas de chuva caindo vagarosamente no chão aos meus pés, com meus cabelos e minhas roupas encharcadas, meus pés tocando a areia fria e a brisa de verão me deixando em paz, eu pensava na minha vida, nos meus problemas que tinha encarado, como eu iria resolver aqueles que estavam por vir, tirei boas conclusões e lições das coisas que aconteceram comigo.Até que cheguei a um ponto crucial, o amor, eu tive uma vida amorosa vazia, sem muito o que lembrar. O que eu faria daqui pra frente?Como eu iria encarar o amor de hoje em diante?Bom eu não penso muito nisso, sempre penso no meu futuro social, no futuro da humanidade, no que iremos nos tornar. O amor é um assunto que não tem muita pauta no meu pensamento. Estive pensando em como vai ser quando eu encontrar o amor verdadeiro. Como vou saber se é ? Será que vai ser como naquelas histórias de romance em que eu li? Que o mocinho é apaixonado, arisca a sua própria vida para salvar a dela, que vive pensando nela, que faz o melhor de si e tudo o que pode fazer, em que o amor é mutuo, é como a realização do sonho, da imaginação, de cada um.Sei que não posso me manter assim indiferente ao amor, não importa muito o quanto vai demorar, mais eu quero ver ele chegar. Eu apenas que dure muito mais do que o possível, que eu realmente encontre o verdadeiro amor e não qualquer amor, porque sou apenas uma romântica incondicional e apenas o que pessoas como eu querem é o amor para a vida toda, tão intenso e protetor como nos contos de fadas, e tão vivido como nos livros de romance. Que ele seja o melhor.Por que passamos por muitos problemas, alegrias e desafios na vida e precisamos de alguém em quem possamos confiar, amar e cuidar para darmos um sentido emocional para a nossa vida, para termos a quem recorrer em horas difíceis e quem vá nos acompanhar nas horas alegres, com que compartilharemos os bons momentos.Para satisfazer a necessidade que temos de amarmos e sermos amados.

Era uma vez ... Amy ❤



Era uma vez ....
Amy, uma garota diferente que fazia tudo o que nenhuma garota normal, como ela, deveria fazer.
Ela amava sair a noite, mas não para festa, para caminhar com aquele abrigo que combina que tem capuz para por na cabeça e caminha por toda a orla da praia, durante a madrugada. Sua mãe não sabe mais é uma das coisas que ela mais amava fazer. É como não sentir nenhum barulho na cabeça, todos estão dormindo, apenas o ritmado barulho das ondas do mar, que vem e vão, fazendo uma melodia que a traziam lembrança, cuja as quais amava lembrar. A brisa tocando seu rosto, num suave toque lhe lembrava o beijo que ainda não ganhará daquele cujo seu coração pertencia. A escuridão lhe fazia sentir pequena, as estrelas a faziam delirar... É estranho mais a davam uma sensação gostosa que tinha vontade de rir e caminhar mais rápido para gastar as energias que pulavam dentro dela, enquanto sua mente pensava com perfeição e clareza. Nada mais que bons pensamentos e o ritmo gostoso da melodia marinha. Com sua roupa preta, seus pés descalços, tênis nas mãos, andando na beira da água que a dava uma sensação tão incrivelmente indescritível que lhe faziam sonhar acordada, pensar na complexidade do universo, na perfeição da criação, pensar no seu futuro, dava idéias para o romance que escrevia, vontade de parar o tempo para descrever seus mais profundos sentimentos e a alegria que sentia, só sem mais ninguém. Ela o mar e sua mente, tão encantada e fissurada que seus pensamentos a fazem sentir a pessoa mais intensa do mundo, quando fica assim, o prazer do momento a faz sentir-se bem consigo mesma e achar-se muito bonita (Algo que não acreditava muito ser). Em uma caminhada, seus pés na areia e na água gelada da praia a noite, a brisa no seu rosto, o barulho das ondas laçando seus melhores pensamentos, as estrelas deslumbrando sua alma e a grandeza deste pequeno momento que a fez sentir a forma de vida mais perfeitamente insignificante do mundo...

A Biografia de um desconhecido...



Era uma vez uma adolescente..
Seu nome era Samanta, tinha 16 anos muitos sonhos. Não era bonita, nem muito atraente, era inteligente porém meio boba e ingênua as vezes. Tudo que ela mas sonhava era ser uma “Rock Star”, queria ser conhecida, queria que as pessoas a conhecessem, queria que a ouvissem, queria ser ouvida .
Não tinha muitos amigos, seus amigos verdadeiros eram apenas cinco : Alice, Nicole e Mariana, Pedro e Miguel. Não saia, era tímida, meio paranóica as vezes, era quieta demais, tinha três irmãos Julia, Marcos e Junior.
Na escola ficava só com suas amigas e convivia com as outras pessoas, ria se tornava feliz, lutava para transparecer por entre os demais, só não acreditava em ninguém, tinha problemas com garotos, e chorava quando algo ruim a acontecia. Guardava seus problemas para si, chorava sozinha, pensava em contar seus problemas para alguém, pensava em se misturar ao mundo, pensava em fazer mais amigos, mais acabava se isolando cada vez mais, até que chegou ao ponto de só rir com suas amigas, de não participar de projetos da escola, só ajudava as pessoas, não pensava mais em si, em seus problemas, ela só chorava baixinho a noite para que ninguém escutasse. Chegou ao ponto de só ir á escola, depois ao trabalho, e nas horas livres, ela se isolava do mundo para poder ter paz, chegou ao ponto em que seu maior sonho era ter paz e poder dormir uma noite inteira, era não poder mais pensar, era não ver mais, era apenas estar ali, respirar, sentir e não sentir. Era esperar que o conto de fadas acontecesse e ela pudesse se libertar daquela vida, que o príncipe a beijasse e ela saísse do transe, que ela despertasse e tudo que ela tivesse vivido apenas tivesse sido um pesado. Que ela sempre teria sido feliz. Que o mundo é feito de pessoas boas e que sabem a diferença em ser bom e poder criticar ou criticar os outros pelos erros que também comete.
Tudo que ela queria era se isolar do mundo. Sem ninguém. Apenas musicas, ela queria apenas um lugar para morar, no topo da montanha, onde ela teria paz para escrever ouvindo musica alta, onde ela não saberia do mundo, onde ela só comeria frutas, legumes e vegetais, onde nem se quer o mundo tivesse ouvido falar. Só o que ela queria era uma casa no topo da montanha, com uma vista da parte de cima das nuvens e o pico de outras montanhas, onde respiraria ar, onde ouviria musica, escreveria, pensaria e sentiria saudades. Onde o único mundo que interessaria era o seu, onde ninguém iria a encontrar até que nada restasse. Até que seu príncipe a encontrasse, até que a magia se quebrasse.
Ela queria escrever romances, histórias com um final triste, onde ela poderia chorar e gritar seus problemas o mais alto que quisesse por que ninguém ia ouvir. Ninguém ia escutar, e nem responder ou talvez tentar a consolar. Onde talvez seu maior problema fosse sentir saudades daqueles de quem amou.
Ela era uma ilustre desconhecida na busca de ilusões em um mundo real. Mundo real de pessoas más, mundo ao qual ela não pertencia ... :’(

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mais um era uma vez...



Ela sempre se sentou no mesmo lugar, bem na frente dele.
Ela era muito tímida, eu acho, era quieta. Usava roupas pretas, estava sempre com um caderno e caneta na mão, “Ela devia gostar de escrever”- eu pensava, as vezes estava muito triste... Ela vinha de metrô todos os dias... Sempre sentava ficava olhando para ele.. e ele, nunca a viu.
Um dia ela resolveu cumprimentá-lo
Oi ... Ela disse com esperança nos olhos...
Oi... Ele respondeu e se calou, colocando fones de ouvido...
Ela se sentou e nunca mais disse oi, apenas sentava-se e ia todo o caminho olhando para ele...
Um dia ela não sentou-se no lugar de sempre, sentou no lugar ao lado dele. Enquanto ele ouvia sua musica com os fones nos ouvidos e seus olhos fechados, ela sussurrou alguma coisa e uma lágrima silenciosa correu pelo seu rosto. Na sua parada, ela levantou pegou seu caderno, parou na porta o olhou novamente e se foi.
No outro dia ela não voltou quando passamos da estação em que ela apanhava o metrô e ele não parou... Ele abriu os olhos e procurou por ela... Olhou para o lugar em que sempre sentava e ela não estava lá dessa vez. Ele se levantou e foi até lá. Preso entre o banco e a lateral da janela estava um pedaço meio amassado de papel. Ele o pegou e o leu e enquanto terminava uma lágrima silenciosa corria pelo seu rosto. Ao terminar um grito de dor ecoou pelo vagão do metrô fazendo com que todos que estavam ali voltassem-se para ele. Ele chorava desesperado e não ligava para os que estavam ao seu redor.
O bilhete escorregou até pertinho de mim, peguei e comecei a ler. Nele estava escrito em letras meio borradas por lágrimas...
“Desde a primeira vez que o vi me imaginei numa casa enorme, com filhos lindos, nós todos brincando no jardim de repente ele vem e me beija apaixonadamente como adolescente. E a alegria se esparramava por dentro de mim...
Só que isso nunca aconteceria. Eu o amava, mais ele mal sabia...
Um dia chuvoso, entrei no metrô, estava quase vazio e como chovia estava meio escuro do lado de fora, mais sua beleza tornava lá dentro, tudo completamente brilhante e empolgante para meus olhos.
Sempre me sentei em sua frente, todos os dias, todas as semanas, todos os meses... Mas ele jamais me viu... Um dia me arrisquei e disse oi, ele respondeu, mais não estava afim de conversas... Eu respeitei. A partir daquele dia não perturbei mais, apenas o observava. E a dor daquele amor apertava meu coração, já estava se tornando impossível agüentar. Então escrevi este bilhete e deixei aqui para que o encontrasse dissesse a ele que eu o amei... Tanto que não pude agüentar. Apenas me despedirei dele e assim que o metrô se for vou me jogar nos trilhos e esperar que o próximo possa aliviar a dor que torna meu peito um buraco negro... Sem fim, escuro e árduo cada dia mais e mais...
Apenas quero que saiba que eu amei...”
Quando chegamos próximo do lugar onde aquela moça sempre descia o metrô parou e o condutor veio nos avisar que não poderíamos passar dali, e teríamos que descer e pegar outro metrô na próxima estação porque uma garota havia se jogado nos trilhos ontem pela tarde e o trilho tinha sido fechado...
Nãããoo. Ele gritou com imensa dor. Mas não adiantava mais...
Ele ficou muitos dias e semanas sem vim. E depois sempre entrava no metrô sentava onde ela sempre sentou. Todos os dias sentava e olhava para o nada enquanto lagrimas silenciosas de dor corriam pelo seu rosto. Ele descia onde ela ficou pela ultima vez e lá ficava durante horas... Talvez tomando coragem para fazer o mesmo... Ou que sabe somente esperando que o fim do dia chegasse para poder fazer todo seu dia melancólico novamente ....