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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Suicídio de Jenna I: A carta.



Clique na imagem para ampliar.
Nova série no blog. Uma história contada em várias partes por personagens diferentes. Espero que gostem. Beijos. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

(..)você sabe o que ela quer?

Inaugurando hoje ma nova tag aqui no blog, agora vou postar histórias de terror também. Pra quem gosta!
Postando feliz da casa da minha primusca MonicaCardozo. Beijos espero que gostem.

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A neblina estava densa demais o que impedia me de ir mais rápido, normalmente eu estava acostumada a andar verdadeiramente rápido de carro, mas essa maldita neblina.




- Afinal, maldita festa idiota de ex-alunos, maldito rádio que não queria funcionar e maldita eu, por ter saído de casa para essa idiotice.

Tentei varias e várias vezes mudar para alguma estação de rádio mas o rádio desta porcaria de carro não estava colaborando. Não sei por que sai do conforto da minha casa, do lar para vir a uma ridícula festa de ex-alunos, cujo o único fim era querer parecer bem sucedido para pessoas que um dia foram arrogantes com você ou não, talvez apenas para tripudiar encima de pessoas insignificantes no seu presente e provavelmente futuro, que afinal, me foram insignificantes até no passado. Mas como sempre, eu sou um pouco mesquinha e quis mostrar a aquelas ridículas lideres de torcida, à aquelas garotas e garotos que um dia foram populares, quem era popular agora, quem era super bem sucedido e feliz. Ao contrário claro daquilo que eles chamavam de alegria na época do colegial.



- Idiotas, um bando de idiota que nem sabe sequer o que realmente deve ser uma revista de moda ou o que deve ser a minha, e mais importante revista de moda de todo os EUA. Tudo bem, estou quase lá.

Resolvi colocar um cd e curtir meu caminho até a tal ridícula festa. Tentei alcançar os Cds que estavam dentro do porta-luvas, e ao tentar tira-los de lá de dentro os derrubei no chão. Fui junta-los do chão e tentei ser o mais rápida o possível para não me desconcentrar em relação a estrada, então peguei os CDs e voltei a olhar para frente. Tarde demais tinha alguém a centímetros do carro, na tentativa de não atingir tirei o carro da estrada desci um barranco no meio do mato. Parei somente em uma árvore. Lembro de ter batido a cabeça no volante e sai do meu carro para ver se tinha batido na garota. E não tinha nada, nem sinal de que alguém tivesse estado ali. Pedi uma carona, peguei minhas coisas e liguei para que a policia fizesse uma busca e depois retirasse meu carro. Foi só quando cheguei em casa que vi as marcas na minha barriga e estava quase ligando para o médico quando me ligaram da delegacia que tinham encontrado o corpo quase totalmente decomposto da minha irmã. Depois me contaram tudo que tinha acontecido com ela e como ela tinha sido assassinada e enterrada, conforme dava andamento a investigação. Descobri também que não teria festa nenhuma de ex-alunos em lugar nenhum. E então Doutor, desde o dia em que finalmente pudemos enterrar seu corpo que ela esta comigo todos os dias em todos os momentos.


Eu a vejo sempre ao meu lado, quando estou sozinha, dormindo comigo, no banheiro, em quase todos os lugares. Ela está aqui agora e não para de me olhar. Doutor estou ficando louca, você pode me ajudar?

- Ela quis te avisar da primeira vez! Ela não se comunica com você? Você acha que ela quer algo?

- Ela quer sim uma coisa.

- O que é?

- Que eu me mate. Ela não quis me avisar da primeira vez. Ela quis me MATAR.
-Como você sabe?
-Ela quer que eu vá com ela, porque GOS-TA de mim. Ela não gosta que eu fale com você. ELA. NÃO. PARA. DE. ME. OLHAAAAR.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Saaaai... Sai da Minha Cabeça!


-Não sei se você concorda comigo, mas não é justo quando não conseguimos fazer nada direito porque não conseguimos pensar em outra coisa exceto aquela pessoa. Não é?!
-Bem, eu concordo. Mas por que me parou para perguntar isso?
-Não me venha com suas ironias, e tire este risinho do rosto. Esse seu olhar. Por favor. Como é que você consegue? Você não sai da minha cabeça. Você esta me deixando doida. Um olhar! Só um olhar e tudo isso? Você não acha que isso é suficiente para não sair da minha mente e me deixar doida? Acha? Porque eu estou começando a achar muito mais que suficiente. Estou começando a acreditar que é demais. Como se não bastasse prender meu olhar no teu durante toda uma festa?! Você acha justo? Cada vez que você passa por mim, faz meu sangue enfurecer, meu corpo arrepiar, meu estômago gelar a minha cabeça chega a rodar e eu esqueço que é preciso respirar. Tudo isso sem contar esse teu maldito olhar. Não consigo desviar, mudar a direção, eles me prendem. E quando você está por perto tudo que eu penso é você. Quando você está longe tudo que eu penso é... Adivinha? Você. Assim está impossível de viver. Eu preciso que você pare com isso.Sai... Sai da minha cabeça! Será que é possível? Ou tá difícil parar de tirar com a minha cara?
-Tudo que você quiser... Com uma condição.
-Qual?
-É só você parar de tentar fugir e aceitar que está apaixonada por mim assim como eu por você. Vê se para com essa frescura e me pede logo um beijo.
-Espera, não posso responder estou novamente enfeitiçada pelo seu olhar.
-Tudo bem, nos olhos o feitiço, na boca o antídoto.

...mal consegui respirar e agora meu coração começava a palpitar. Seus lábios macios, e quentes tocando os meus, pareciam quase me derreter e desmanchar meu peito em milhares de pulsações.

-Acho que não funcionou, só piorou meu estado.

*risos*

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nostalgia

Hoje andando de ônibus passei na frente da casa de uma antiga professora minha. A casa dela estava sendo desmanchada. Lembrei de todas as vezes que eu fui na casa da irmã(ela era freira). Sinto tantas saudades daquele tempo. Saudades do meu primeiro ano na escola quando ela ainda era a diretora da escola. Quantas vezes machuquei o dedo roubando rosas do quintal dos vizinhos para poder dar a ela. Saudades de quando eu plantei uma florzinha em um potinho de iogurte pra levar pra ela, das musiquinhas que ela cantava no inicio da aula, depois das aulas de biologia, de religião, saudades até mesmo do chingões que eram bem raros, mas aconteciam, sabe.
Saudade das vizitas à aquela casa durante a tarde com os amigos. Me lembro de me achar tão grande, tão dona do meu nariz, hoje olho pra trás e me vejo tão pequena e frágil naquela época.
Tudo muda tanto. Tenho tantas saudades dos velhos tempos, dos velhos amigos, dos velhos professores, velhas escolas, velhos detalhes esquecidos em algum lugar na minha mente que sempre que vem a tona me deixam feliz por ter vivido tanta coisa boa, mas me deixam triste por terem passado. Queria tanto voltar atrás e aproveitar mais uma vez um pouquinho dessa doçura toda que foi meu passado.