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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sentir...


Era um dia chuvoso e frio, congelante para as tropicais temperaturas brasileiras. Mas lá dentro da casa estava tudo quentinho, a pipoca com chocolate derretendo na boca, com um único e incomparável sabor, daqueles que fazem você sentir como se tivesse flutuando em um pedaço do paraíso.
Ele ao meu lado, tenso e gelado mesmo estando ali ao meu lado embrulhado no mesmo cobertor quentinho como a praia no verão. O barulho da chuva lá fora fazia o som ambiente perfeito. O cheiro do chá fervendo na cozinha inundava a casa toda, deslizando nariz abaixo. Impregnando a cortinas, sofás e as pequenas partículas de madeira das paredes com seu cheiro absolutamente doce e delicioso de baunilha com maçãs.
Coloquei meus pés no chão procurando pelo chinelo fofinho e macio, mas retrai-os rapidamente em repulsa ao chão gelado. Depois encontrei finalmente e me levantei para me servir de um pouco daquele intrigante e delicioso chá enquanto ele não desgrudava os olhos colados na tela da televisão. Peguei uma xícara para mim e outra para ele, coloquei em cima da mesinha decorada de verde e amarelo que ele tanto insistiu para decorarmos, e que enfim nos divertimos pintando e decorando a casa toda, além da mesinha.
Voltei a me sentar ao seu lado e bem devagarinho com muita calma para não atrapalha-lo em sua extrema concentração. Enrolei-me na coberta ao seu lado novamente. Fiquei bem quietinha ali. Tomei um gole do chá quentinho. Coloquei-o de volta em cima da mesinha. Dei um beijinho suave em sua bochecha. E, por um segundo ele desgrudou os olhos da tela. Quando eles encontraram os meus vi ali todo o amor e paixão que ele continha por mim. Mas virei meu rosto para a tela, porque eu no fundo sabia que o que ele realmente queria era não desgrudar eles dali por pelo menos os próximos últimos minutos restantes...
Alguns segundos depois, senti seu coração começar a bater mais rapidamente e correr de repente junto com a bola que rolava na grama verdinha e macia aos pés do artilheiro brasileiro. E quando ela finalmente passou pelo goleiro, junto ao grito do narrador, rompeu todo o silencio e toda a tensão que ainda predominava ali. E trazendo de volta a esperança da conquista do Hexa, mesmo remota e improvável... A alegria que contagiou todo o ambiente indescritivelmente deixando tudo mais feliz, mais vivo, ignorando a chuva e o frio.
Assim que o jogo finalmente teve fim e seus olhos finalmente puderam desgrudar da tela, da bola, dos jogadores. Enfim nossos olhos voltaram a se encontrar. E em agradecimento ao meu silencio durante a mais importante festa do ano, alias de quatro em quatro anos, ganhei um beijo que descrevia muito melhor todas as sensações antes tidas, milhares de vezes melhores e milhares de vezes mais controvérsias... O calorzinho, o arrepio, o cheiro doce, o forte, o sabor que te faz flutuar no paraíso, mas que te faz ficar ali grudada, o que te faz sorrir, e que te faz querer deixar uma lágrima escapar, o toque... E o melhor de tudo o amor que te faz querer parar o tempo para nunca mais ter que sair dali... E ficar ao lado de alguém especial assim a vida toda, sem ter mais nada para fazer...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Borboletas no Estômago.


Era bem cedo, acordei animada, com o coração saltitando sem nenhuma razão. Mas eu podia sentir as borboletas no meu estômago. Olhei pela janela e não vi nada além de uma densa névoa que cobria todo o litoral...

Mesmo assim coloquei um vestido sobre o biquini e um casaco, e sai devagarinho para que ninguém percebesse. Encostei a porta quase como um sussurro, bem silenciosa.

A estranha alegria repentina me consumia e me guiava, quase como se ouvesse um imã puxando minhas pernas para algum lugar qualquer.

Caminhei e sorri a cada coisa que me parecia bonita...

Primeiro uma árvore na saida de casa, umas formigas que quase pisei encima, as estrelinhas do mar que ajuntei da areia e voltei a joga-las no mar. O frio inquietante da neblina que me envolvia como um manto misterioso e me cegava além de meio metro de distância...

Mas continuei até chegar a beira de uma precipício. A paisagem toda dali de cima era deslumbrante. Incrivelmente indescrítivel. Sentei a beira de uma pedra e fiquei observando. Rindo, parecendo uma boba sem motivo algum para rir, mas mesmo assim muito feliz.

Fiquei ali por horas, perdi a noção do tempo... Até o Sol nascer. Lindo esplendoroso no horizonte, brilhando pouco, mas o suficiente para encantar qualquer um que estivesse ali disposto a observar as menores belezas de todos os dias. Que sempre passam despercebidos.


Depois de muito sorrir e contemplar a beleza da incrível natureza que me cercava.. Voltei caminhando e deitei-me na areia para observar as nuvens antes de voltar para casa...

Ficar ali observando as nuvens, tentar desifrar o que cada uma parece ser...

Talvez algo simples e patético demais, mas incrívelmente divertido, quando se pára para perceber tudo o que a vida nos trás de bom e que normalmente nem paramos para observar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vida!


Um Suspiro

Uma lágrima

Minúsculas particulas de alegria suspensas pelo ar.

Uma vida inteira para sonhar


Um Beijo

Uma foto

Um momento eternizado

Um lindo pôr-do-sol

Milhares de paisagens para se admirar


O toque da água

Uma onda que quebra no mar

O afundar dos dedos na areia

Um imenso horizonte a conquistar


Os sonhos, Os desejos

Os planos, as ideias,

Os erros, os acertos,

As alegrias. As tristezas,

As tardes, As noites ...

E ainda há quem não saiba aproveitar...

A VIDA!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A cada sorriso seu... By: Leal


-Por que só agora depois de tanto tempo você voltou a olhar-me?

-E quem disse que eu deixei em algum momento de olhar para você, cada sorriso seu, cada careta, bicos e beiços, até a sua cara de raiva a mim era algo que me deixava maravilhado, acha que as vezes que seu olhar encontrou o meu foi por acaso? Acha que todos os dias em que estive muito próximo de você foi uma simples coincidência?
Todos os dias meus olhos a procuravam, com o tempo só o encontro do seu olhar no meu era demais, como olhar para o sol, algo que você não consegue segurar em foco mas mesmo quando esquiva o olhar tudo o que consegue ver é a luz que não se consegue tirar de trás das pálpebras a olhos fechados e pensamento mesmo de olhos abertos.
Mesmo tentando ou não esconder eu estava a admirar lhe e a me culpar por deixar algo tão maravilhoso escapar por entre meus dedos.


Está é especial, Um grande amigo um dia escreveu e eu tomei a liberdade, de após revirar meu computador, postar aqui.

São as pequenas particulas de amor que nos fazem feliz!


Era o tão esperado Valentines Day e eu estava lá vendo o pôr do sol, sozinha sentada em baixo de uma árvore em um banco velho de madeira, pintado de rosa clarinho que ainda cheirava as folhas que caíram com a chegada do outono.
Senti sua presença e o cheiro inebriante de uma rosa que ele trazia consigo. Antes que eu pudesse me virar ele sentou-se ao meu lado. Sorriu. Deu-me um beijo na bochecha. Colocou a rosa em frente ao meu rosto.
- Achei que você estivesse esperando que o grande amor da sua vida viesse e trouxesse uma destas, mas como ele não pode vir esta coisa na sua frente lhe trouxe ela.
Ele sorriu, seus traços eram majestosos, e seu sorriso irradiava e fazia com que meus olhos brilhassem intensamente e que eu não quisesse piscar por um segundo sequer!
Eu sorri em resposta à alegria que fazia cócegas em meu coração e borboletas na barriga que me faziam Ter vontade de saltitar e correr em quanto a adrenalina corria pelas minhas veias.
- Você é muito mais que o grande amor da minha vida! Você é e sempre será o único grande amor dela!
Ele deu um beijo cheio de ternura em minha testa e depois de olhar profundamente em meus olhos, me fazendo me perder no verde inebriante de seus olhos.
Beijamo-nos, o beijo mais intenso possível, e assim em silêncio apenas abraçados espantando o gélido ar que nos rodeava, ficamos vendo o pôr-do-sol mais doce que eu guardara na memória!