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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Borboletas no Estômago.


Era bem cedo, acordei animada, com o coração saltitando sem nenhuma razão. Mas eu podia sentir as borboletas no meu estômago. Olhei pela janela e não vi nada além de uma densa névoa que cobria todo o litoral...

Mesmo assim coloquei um vestido sobre o biquini e um casaco, e sai devagarinho para que ninguém percebesse. Encostei a porta quase como um sussurro, bem silenciosa.

A estranha alegria repentina me consumia e me guiava, quase como se ouvesse um imã puxando minhas pernas para algum lugar qualquer.

Caminhei e sorri a cada coisa que me parecia bonita...

Primeiro uma árvore na saida de casa, umas formigas que quase pisei encima, as estrelinhas do mar que ajuntei da areia e voltei a joga-las no mar. O frio inquietante da neblina que me envolvia como um manto misterioso e me cegava além de meio metro de distância...

Mas continuei até chegar a beira de uma precipício. A paisagem toda dali de cima era deslumbrante. Incrivelmente indescrítivel. Sentei a beira de uma pedra e fiquei observando. Rindo, parecendo uma boba sem motivo algum para rir, mas mesmo assim muito feliz.

Fiquei ali por horas, perdi a noção do tempo... Até o Sol nascer. Lindo esplendoroso no horizonte, brilhando pouco, mas o suficiente para encantar qualquer um que estivesse ali disposto a observar as menores belezas de todos os dias. Que sempre passam despercebidos.


Depois de muito sorrir e contemplar a beleza da incrível natureza que me cercava.. Voltei caminhando e deitei-me na areia para observar as nuvens antes de voltar para casa...

Ficar ali observando as nuvens, tentar desifrar o que cada uma parece ser...

Talvez algo simples e patético demais, mas incrívelmente divertido, quando se pára para perceber tudo o que a vida nos trás de bom e que normalmente nem paramos para observar.

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